DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA, VOLTADA PARA PESSOAS ALBINAS E/OU COM VISÃO SUBNORMAL
Resumo
ESSE, É UM TRABALHO O QUAL CONTEM INFORMAÇÕES MUITO RELEVANTES SOBRE PESSOAS ALBINAS, E A MELHOR DIDÁTICA PARA SER UTILIZADAS PARA AS MESMAS, AS QUAIS SERÃO MOSTRADAS A IMPORTÂNCIA DE SE APRENDER UM SEGUNDO IDIOMA, NESSE CASO, O ESPANHOL. NELE, IREMOS MOSTRAR A CAPACIDADE DESSAS PESSOAS EM APRENDER UM SEGUNDO IDIOMA, E O QUÃO IMPORTANTE SERÁ PARA SEU COTIDIANO, PESSOAL, SOCIAL, PROFISSIONAL E ATÉ DE RELACIONAMENTOS. COM ESSE ARTIGO, DESEJAMOS ABORDAR, A IMPORTÂNCIA QUE TEM O DOCENTE, PARA O DISCENTE ALBINO E/OU COM VISÃO SUBNORMAL, NO CONTEXTO ENSINO/APRENDIZAGEM, ALÉM DE AUXILIAR SEUS RESPECTIVOS RESPONSÁVEIS PARA MELHOR AJUDA-LOS. CONTUDO PARA ESSA PESQUISA, CONTAMOS COM O GRANDE AUXILIO DE AUTORES RENOMADOS, TAIS COMO: BISCARO 2012, QUE VEM MOSTRAR AS DIFICULDADES E SUPERAÇÕES DE UMA PESSOA ALBINA, COM AS (PCN’S, QUE SÃO DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA O PROFISSIONALISMO DE UM DOCENTE, TIVEMOS A PARTICIPAÇÃO DE FREIRE 2004, QUE TRAZ UMA GRANDE RELEVÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, COM SUA VASTA EXPERIÊNCIA NO CAMPO DA PEDAGOGIA, POR FIM, TRAREMOS RESULTADOS OS QUAIS, SE FOREM BEM APLICADOS EM SALA DE AULA, SERÃO VITÓRIAS INESQUECÍVEIS PARA O ALUNO ALBINO E/OU COM BAIXA VISÃO. POR TAIS MOTIVOS, ESCOLHEMOS A AT 04: DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL, QUE VEM AGREGAR CONHECIMENTOS MÚTUOS, AOS PROFESSORES E ALUNOS NO GERAL, MAS E ESPECIAL AOS ALBINOS, QUE QUANDO SÃO INCLUSOS, NO CONTEXTO EDUCACIONAL, COM MEIOS ADEQUADOS, AGREGANDO VISÃO E COMPREENSÃO PROFISSIONAL, POR MEIO DO DOCENTE, O ENSINO/APRENDIZAGEM PROCEDE DE MODO FLUENTE NESTE, UTILIZAMOS A PESQUISA QUALITATIVA DE CUNHO BIBLIOGRÁFICO.
Solange e FORMAÇÃO EDUCACIONAL Quando muitos olham para uma
pessoa albina, logo imaginam; tadinho, não pode ir à praia ou piscina por conta
da cor, nem se diverte...
Às vezes supõem: nem pode
estudar por conta da baixa visão, logo, é analfabeto..
Por meio desse pequeno vídeo
venho mostrar que a pessoa albina pode ir além do que creem, ou mais do que
muitos imaginam..
Pergunto: -Para que servem mesmo as limitações? Acredito
eu, que sejam para serem superadas, as barreiras para serem quebradas e os
obstáculos para serem vencidos...
Sendo albino ou não albino,
para fazer algo é preciso acreditar em si, lutar, buscar, sonhar, confiar na
vitória!
Ter sabedoria para enfrentar
os “não`s” vindouros!
INCLUSÃO: PESSOAS ALBINAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO SÓCIO COGNITIVO.
Resumo
Essa pesquisa tem a finalidade de levar o leitor a sair de pensamentos lineares sobre igualdade e
mostrar que a diferença está presente em toda parte e a escola é o local mais propício para as
desmistificações existenciais. Contudo, o docente é um dos mais preparados para abrir discursões
sobre as divergências e promover condições para amenizar o preconceito no âmbito educacional,
sendo também ele responsável de promover a inclusão. Podemos inclusive sugerir o caminho do sócio
cognitivo que ajudará a ministrar sua aula apresentando o tema: “pessoas albinas”, sua invisibilidade
perante o poder governamental, seus mitos, realidades, condições, limitações e outros, para os
discentes, que nunca ouviram falar sobre o assunto, e também para os albinos “caso tenha” em sala de
aula, para mostrar que as diferenças existem e devem ser valorizadas. Esse artigo vem trazer propostas
para que o professor entenda como lidar com alunos albinos e os cuidados que os mesmos necessitam
para melhorar sua aprendizagem. Encontrar livros referentes a esse grupo de pessoas não é fácil, não
sabe-se a razão deste fato, se é falta de interesse ou simplesmente por acreditar que o tema é
irrelevante, esse foi o fator primordial da escrita dessa pesquisa, transmitir o conhecimento da pessoas
albinas e ajudá-las a sair da invisibilidade que as perduram, sair do contexto do “igual”, fazer a
“diferença” por meio da educação, pois na sala de aula também se aprende valores. Para enriquecer as
discursões do artigo, utilizaremos: GOFFMAN (2004), AMBIEL, PEREIRA e MOREIRA (2015),
BÍSCARO (2012) e MELO (2017), que trazem excelentes propostas para o nosso trabalho.
A INTERTEXTUALIDADE EM PRETO E BRANCO! SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EM RAÇAS GENÍNUAMENTE OPOSTAS.
RESUMO:
Justifica-se nosso trabalho com um amplo desejo de inseri-lo nas discussões acadêmicas e também
no campo literário, substanciando a duplicidade e até mesmo o contraste racial que é a pessoa negra
e a branca, (albina). Justificamos também a necessidade de inseri-las no contexto educacional, com
a inclusão, pois a vivência do “diferente” é contínua e torna essa discussão ampla. Por tais razões
elegemos a GT 12, instituída: Direitos humanos e educação inclusiva, por abordar os direitos por
inclusão, ajudando aos profissionais da educação a agirem com responsabilidade, tentando
amenizar o preconceito existente dentro e fora das salas de aulas. Com tudo a literatura poderá
auxiliar no que diz respeito ao entendimento dos fatos e esclarecimentos das teorias as quais serão
aplicadas e postas em prática. Para ampliar tais discussões e auxiliar nosso trabalho, haverá a
intertextualidade junto ao conto: La muñeca Negra do autor José Martí.
A AUTO ACEITAÇÃO NO COTIDIANO DOS “FILHOS DA LUA”: UMA ANÁLISE DO SER DIFERENTE NA OBRA ESCOLHI SER ALBINO, DE ROBERTO RILLO BÍSCARO.
RESUMO: O presente artigo leva-nos a uma das características mais marcantes da literatura, a mímesis, essa necessidade eminentemente humana de transcriar, representar, transcender realidades pela palavra, pela imagem dos textos; dessa forma, espera-se que as mais variadas identidades de sujeitos sejam espelhadas pela literatura. No entanto, observamos a ausência de pessoas albinas como personagens em narrativas e poéticas, entre outras manifestações literárias. O objetivo desse trabalho torna-se, portanto, redimensionar as pessoas albinas, até o momento na “invisibilidade” literária e promover a inclusão de obras com esse conteúdo nas discussões acadêmicas. Almeja-se que o presente estudo gere reflexões e contribua para dar a visibilidade e atualidade a literatura do diferente quando se propõe a apresentar um leitura analítica da obra “Escolhi ser albino”, de Roberto Rillo Bíscaro. A metodologia qualitativa de cunho bibliográfico foi a escolhida, já que buscamos realizar leituras e investigar conceitos a partir de noções e teorias da linguagem literária, e a partir desse pressuposto envolver a alteridade dos albinos no âmbito literário, os autores que contribuíram para nossa pesquisa foram: Sébastien Joachin, Ferreira e Guimarães. Contudo, conseguimos mostrar através do livro escrito pelo autor Roberto Rillo Bíscaro a necessidade da inclusão do diferente no contexto literário, transmitindo a importância do mesmo para auxiliar os professores a trabalhar com o que não é comum na literatura, ou seja, sair da zona de conforto por parte de alguns profissionais e ainda envolver a questão do respeito ao próximo e amenizar a homogeneidade existente no próprio albino.
27 DE FEVEREIRO DE 2018, mais um avanço de
conhecimento e reconhecimento da pessoa albina na Paraíba.
Da autoria de José Adailton Vieira Aragão Melo intitulado:
PESSOAS ALBINAS, Nos Interstícios da (In)visibilidade e Estigma, o qual
foi resultado de dois anos de pesquisa realizada na Paraíba, especificamente na
região de Campina Grande Paraíba.
O trabalho de muito esforço e dedicação o inspirou e o
resultado final da dissertação o nomeou para mais um degrau na vida acadêmica,
com isso a educação ganhou mais conhecimento, agora Adailton recebeu com muito
mérito o título de Mestre.
Eu Solange (Ángel) não poderia faltar nessa defesa.
Para ampliar seu conhecimento e ajudar aos interessados ao assunto, Adailton publicou dois artigos, também referente as pessoas albinas: “NÃO CONSTO DO CENSO, QUASE NUNCA APAREÇO NA MÍDIA”: UMA
REFLEXÃO SOBRE (IN)VISIBILIDADE DOS (AS) ALBINOS (AS). Texto completo:
Mais uma vez venho por meio deste blog incentivar as mulheres albinas a se gostarem como são, não é a cor que define se essa ou aquela pessoa é bonita!
Menina e moça!
Está naquela idade inquieta e duvidosa, Que não é dia claro e é já o alvorecer; Entreaberto botão, entrefechada rosa, Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha, Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor; Tem cousas de criança e modos de mocinha, Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, o seio lhe palpita, De cansaço talvez, talvez de comoção. Quando a boca vermelha os lábios abre e agita, Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada, Olha furtivamente o primo que sorri; E se corre parece, à brisa enamorada, Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.
Quando a sala atravessa, é raro que não lance Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia, A cama da boneca ao pé do toucador; Quando sonha, repete, em santa companhia, Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra; E quando entra num baile, é já dama do tom; Compensa-lhe a modista os enfados da mestra; Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo Para ela é o estudo, excetuando-se talvez A lição de sintaxe em que combina o verbo To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço, Parece acompanhar uma etérea visão; Quantas cruzando ao seio o delicado braço Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento, alucinado, fores Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã, Hás de vê-la zombar de teus tristes amores, Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina, Nem se pode explicar, nem se pode entender: Procura-se a mulher e encontra-se a menina, Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
Decidi superar’, diz adolescente albino e deficiente
visual da Paraíba.
Ele
tinha vários motivos para ser introspectivo. Diz que sofre preconceito desde
que começou a frequentar lugares públicos, mas preferiu tomar outra decisão.
Davi Dias tem 17 anos, é albino e, por causa da anomalia, tem deficiência
visual. Atualmente, o jovem está no ensino médio regular e pratica três
esportes com os colegas do Instituto dos Cegos de Campina Grande.
O
adolescente mora no bairro do Santa Rosa com a mãe e mais três irmãos, mas
apenas ele é albino. “Cresci ouvindo piadas, tanto sobre o albinismo ou pela
deficiência visual”, diz. Davi começou a frequentar o instituto quando tinha 10
anos. Ele tem 10% da visão do olho direito e 20% no esquerdo.
“Foi
no Instituto dos Cegos que eu passei a enfrentar melhor essas coisas. Aqui se
faz um trabalho muito bom que incentiva os deficientes a fazerem atividades
como qualquer pessoa. Foi assim que eu decidi superar e viver minha vida. Às
vezes eu ainda fico triste com algumas coisas, mas sempre passa”, conta.
Davi
começou a estudar na entidade, onde aprendeu o braile. Quando chegou ao 6º ano,
ele foi encaminhado para o ensino regular na Escola Estadual Senador Argemiro
de Figueiredo, conhecido como Polivalente. “No colégio eu passei por muito
preconceito, sofri bullying, além de ser xingado muitas vezes”, lembra. O rapaz
diz que, apesar das campanhas de conscientização, esses casos ainda acontecem.
O
esporte foi uma válvula de escape para Davi. O adolescente pratica judô,
futebol de cinco e goalball, modalidade criada exclusivamente para pessoas com
deficiência visual, que consiste na marcação de gols do arremesso de bolas que
contém guizos dentro.
O
jovem foi vice-campeão no esporte nos últimos Jogos Brasileiros Escolares que
ocorreram em Natal, no Rio Grande do Norte, este ano. A equipe paraibana foi
formada por jogadores de Campina Grande e João Pessoa. “No futuro eu queria
participar de paraolimpíadas, representar não só a Paraíba, mas o Brasil. Não
custa nada sonhar, não é?”, brinca.
Sobre:
Instituto dos Cegos de Campina Grande,
Paraíba:
A
entidade campinense existe desde 1952, quando foi criada pelo professor José da
Mata Bonfim. Segundo a atual presidente, Adenise Queiroz, além das aulas
regulares e do braile, os alunos fazem aula de música, informática e atividades
diárias. “Nossa proposta é que o nosso aluno ganhe autonomia. Faça atividades
em casa, como arrumar a cama ou cozinhar”, explica.
O
instituto sobrevive de doações. De acordo com a direção, várias pessoas se propõe a ajudar, inclusive
se tornando sócios. A entidade ainda tem um setor de telemarketing e conta com
convênios com a prefeitura de Campina Grande, que cede professores da rede
municipal para dar aula no local.
Fonte: Associação de Deficientes e Familiares, (ASDEF)
Foi lançado dia 25 de dezembro de 2015 o livro: (Melanina
Zero -Talento CEM). É um e-book e está disponível em pdf com download
gratuito. Basta clicar no link abaixo.
Thando Hopa passou sua
vida cercada de muito preconceito. Sul-africana e albina, a advogada, de apenas
25 anos, sofreu vários ataques por ser diferente da maioria. Em conversa com o
jornal britânico Daily Mail, ela revelou que já havia passado por saias justas
e abordada por diversas pessoas na rua afirmando que ela era uma aberraçãoEla nunca quis ser
modelo. No início de sua carreira como advogada, ela tinha recebido convites
para fazer campanhas e posar para lentes de fotógrafos, mas achava a profissão
muito rasaEm 2012, recebeu um convite do estilista sul-africano
Gert-Johan Coetzee e, ao revelar a proposta para sua irmã, resolveu aceitá-la— Gert veio até mim.
Perguntou se eu gostaria de fazer um ensaio e disse que iria considerar.
Depois, falei com a minha irmã e ela disse: "Não olhe para a carreira de
modelo como ser uma modelo. Olhe para isso como uma oportunidade para você
realmente mudar a percepção do mundo sobre o albinismo. Lembre-se de como você
cresceu. Lembre-se de como as pessoas te tratavam"Segundo ela, o apoio
que sua família deu durante toda sua
vida foi fundamental. Hoje em dia, Thando já fez diversos ensaios fotográficos,
foi capa de revistas e é garota-propaganda de produtos para a pele da marca
francesa Vichy;Ainda em conversa com
o jornal britânico, Thando contou como foi a sua primeira experiência das
passarel— O vestido era
maravilhoso, preto e verde. Eu nunca tinha me sentido tão valiosa na minha
vida. Mas estava com tanto medo, porque era a primeira vez que eu andava de
salto alto. Estava até rezando um pouquinho enquanto andava: "Deus não me
deixe cair na passarela!". Eu estava completamente apavorada;Graças a carreira como
modelo, ela revelou que agora consegue sair de casa sem maquiagem, coisa que
nunca passou por sua cabeça. Além disso, a sul-africana está muito satisfeita
com a repercussão de seu trabalho. Ela revelou que recebe diversas mensagens
dizendo que sua coragem teve uma influência muito positiva na vida de várias
crianças. Fonte: http://entretenimento.r7.com/mulher/fotos/sul-africana-albina-vira-modelo-para-combater-preconceito-sou-um-tom-diferente-do-comum-30062015#!/foto/1
Para que a Política Nacional de Proteção dos Direitos
da Pessoa com Albinismo seja aprovada pela Câmara dos Deputados Federais, segue
o link da PETIÇÃO PÚBLICA que poderá ser assinada por qualquer pessoa, sendo
albina ou não, que estão conosco nesta causa tão legítima. Depois, basta entrar
no e-mail informado no ato da assinatura, para que a mesma seja validada.
Não se esqueçam que o sucesso desta campanha depende
de cada um de nós. E que na Câmara Federal, ainda esta ano, será discutido o
futuro dos albinos brasileiros. A nossa participação é muito importante! Não
reclamamos da invisibilidade? Então esta é a hora de mostrarmos que existimos e
que reivindicamos alguns direitos.
Mesmo que você não seja albino, AJUDE, assinando esta petição!!!
O albinismo é uma condição
genética que se caracteriza pela ausência total ou parcial de uma enzima, a
tirosinase, envolvida na síntese da melanina, pigmento marrom-escuro produzido
nos melanócitos, que confere cor à pele, cabelos, pelos e olhos, e funciona
como agente protetor contra os raios ultravioleta do sol.
SAIBA MAIS
DOENÇAS E SINTOMAS
CATARATA
DOENÇAS E SINTOMAS
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A
(XEROFTALMIA)
Dependendo da quantidade de
melanina fabricada pelo organismo, o albinismo pode ser classificado em
tirosinase-negativo, quando não há produção de melanina, e tirosinase-positivo,
quando a produção é pequena. O certo é que quanto menos melanina for
sintetizada, maior será o risco de ocorrerem queimaduras e câncer de pele.
O albinismo é um distúrbio
hereditário de caráter recessivo. Segundo estudo realizado pelo Instituto
Nacional de Saúde, dos Estados Unidos, o transtorno afeta uma em cada 17 mil
pessoas no mundo, sem distinção de sexo, etnia ou classe social. Para que se manifeste,
os genes defeituosos precisam ser transmitidos pelo pai e pela mãe (herança
autossômica recessiva), que são portadores das mutações, mas não apresentam a
doença.
Sinais e sintomas
O espectro clínico do albinismo
pode variar muito de uma pessoa para outra.
Embora o que chame mais atenção
seja a pele branca e rosada e os cabelos e pelos muito claros, esses não são os
únicos sinais nem precisam estar sempre presentes. Nos albinos, a coloração da
pele pode oscilar entre o branco leitoso e o marrom, dependendo da quantidade
de melanina que alguns passam a produzir durante a infância e adolescência.
Isso explica o surgimento de manchas na pele, com ou sem pigmento, quando essas
pessoas tomam sol, e as alterações da cor dos cabelos, que podem adquirir
tonalidades, que vão do loiro ao vermelho, e escurecer na vida adulta.
É importante destacar que os
sinais do albinismo vão além da cor da pele e dos cabelos. Em geral, todos os
portadores do transtorno apresentam comprometimento da visão provocado pela
falta de melanina, uma proteína fundamental para o desenvolvimento dos olhos e
a anatomia dos nervos óticos, que levam a imagem para ser decodificada no
cérebro.
Estrabismo, miopia,
hipermetropia, fotofobia, astigmatismo e nistagmo (movimento descontrolado dos
olhos em várias direções, que dificulta focalizar a imagem) são outras
condições que prejudicam a visão no albinismo.
Albinos possuem olhos azuis ou
castanhos muito claros e um pouco translúcidos. O fato de a íris e a retina
serem transparentes permite enxergar os vasos sanguíneos localizados na parte
de trás do globo ocular, o que muitas vezes passa a falsa impressão de que eles
são vermelhos ou rosados.
Tipos
O albinismo pode ser classificado
de acordo com os genes que sofreram a mutação em:
Albinismo oculocutâneo – é
provocado pela ausência completa de melanina ao nascer (tirosina negativo) ou
pela baixa produção de melanina (tirosina- positivo) ao longo da vida. Em maior
ou menor grau, a doença que interfere na pigmentação da pele, dos cabelos, dos
olhos e compromete a visão, pode ser classificada em subclasses diferentes de
acordo com os genes envolvidos;
Albinismo ocular – só os olhos
são afetados pela despigmentação. Na maior parte dos casos, os portadores do
transtorno apresentam problemas graves de visão, enquanto a cor da pele e dos
cabelos se mantém semelhante à dos membros da família sem a doença;
Albinismo ocular ligado a
cromossoma X – a mutação genética ocorre no cromossoma X. As mulheres são
portadoras do distúrbio, mas só os homens manifestam a doença;
Observação: o albinismo pode
estar correlacionado com algumas síndromes raras, como a Síndrome de
Hermansky-Pudlak e a Síndrome de Chediac-Higashi, que têm como causa primeira
outros fatores patológicos.
Diagnóstico
Muitos casos de albinismo são
diagnosticados nos primeiros dias de vida, levando em conta as alterações na
pigmentação da pele, dos cabelos, cílios e sobrancelhas. No entanto, o exame oftalmológico minucioso é
o instrumento mais importante para o diagnóstico de albinismo, uma vez que, em
menor ou maior grau, a anatomia dos olhos e a visão são afetadas em todos os
tipos do distúrbio.
Outros exames podem ser
requisitados a fim de determinar as mutações genéticas da doença e estabelecer
o diagnóstico diferencial com algumas síndromes que têm o albinismo como
manifestação colateral.
Tratamento
O albinismo é uma desordem
genética para a qual não se conhece cura nem técnicas de prevenção, por que
ainda não se descobriu uma fórmula para compensar a falta de melanina no
organismo. No entanto, existem algumas
medidas que ajudam a evitar complicações graves da doença, como o câncer de
pele e a cegueira. Bem cuidados, os albinos conseguem levar vida praticamente
normal.
O acompanhamento por um
oftalmologista, iniciado precocemente, é essencial para detectar os sinais de
anormalidades e melhorar a visão. Os recursos terapêuticos são vários: uso de
óculos ou lentes de contato, tampões para corrigir o estrabismo, óculos escuros
com proteção UHV para controle da fotofobia e para proteger a retina dos raios
ultravioleta. Existem lentes especiais que escurecem à medida que a claridade
aumenta. Essas podem ser muito úteis no dia a dia dos albinos.
Pelo menos uma vez por ano,
portadores de albinismo devem passar pela avaliação de um dermatologista, mas
os cuidados com a pele precisam ser permanentes. É fundamental evitar a
exposição solar especialmente entre 10 e 16 horas, usar protetor solar (no
mínimo FPS 30) que deve ser reaplicado várias vezes por dia mesmo nos dias
nublados.
Recomendações
O albinismo não é contagioso, não
compromete o desenvolvimento físico e mental nem a inteligência de seus portadores.
Infelizmente, muitos são cercados de mitos e preconceitos que têm impacto
negativo sobre sua autoestima e sociabilidade.
Por isso, é preciso que a criança
albina desde pequena aprenda:
a lidar com os desafios que pode
enfrentar nos relacionamentos;
a cuidar do próprio corpo,
evitando a exposição ao sol e usando protetor solar o tempo todo;
a desenvolver habilidades que a
ajudem a superar a deficiência visual. Por exemplo, sentar-se nas carteiras da
frente da sala de aula, longe de focos de luz muito fortes, usar lupas para
aumentar o tamanho das letras são estratégias que revertem em benefício do
aluno e em seu rendimento escolar.
Sobre o médico:
Drauzio Varella é médico
cancerologista, formado pela USP. Nasceu em São Paulo, em 1943. Foi um dos
fundadores do Curso Objetivo, onde lecionou química durante muitos anos.
No início dos anos 1970,
trabalhou com o professor Vicente Amato Neto, na área de moléstias infecciosas
do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos, dirigiu o
serviço de Imunologia do Hospital do Câncer (SP) e, de 1990 a 1992, o serviço de
Câncer no Hospital do Ipiranga, na época pertencente ao INAMPS.
Foi um dos pioneiros no
tratamento da AIDS, especialmente do sarcoma de Kaposi, no Brasil. Em 1986, sob
a orientação do jornalista Fernando Vieira de Melo, iniciou campanhas que
visavam ao esclarecimento da população sobre a prevenção à AIDS, primeiro pela
rádio Jovem Pan AM e depois pela 89 FM de São Paulo.
Na Rede Globo, participou das
séries sobre o corpo humano, primeiros socorros, gravidez, combate ao
tabagismo, planejamento familiar, transplantes e diversas outras, exibidas no
Fantástico.
Em 1989, iniciou um trabalho de
pesquisa sobre a prevalência do vírus HIV na população carcerária da Casa de
Detenção do Carandiru. Desse ano, até a desativação do presídio, em setembro de
2002, trabalhou como médico voluntário. Atualmente, faz o mesmo trabalho na
Penitenciária Feminina de São Paulo.
Na Amazônia, região do baixo rio
Negro, dirige um projeto de bioprospecção de plantas brasileiras com o intuito
de obter extratos para testá-los experimentalmente em células tumorais malignas
e bactérias resistentes aos antibióticos. Esse projeto, apoiado pela FAPESP, é
realizado nos laboratórios da UNIP (Universidade Paulista) em colaboração com o
Hospital Sírio-Libanês.
Nordestino quando se empolga,
fica com a mulesta dos cachorros!
Nordestino não bate, ele ‘senta-le’ a mãozada!
Nordestino não fica Solteiro, ele
fica na bagaçeira!
Nordestino não sai pra farra… ele
sai pro muído, pra bagaça!
Nordestino não bebe um drink, ele
toma uma!
Nordestino não é sortudo, ele é cagado!
Nordestino não corre, ele dá uma carreira!
Nordestino não malha dos outros, ele manga!
Nordestino não conversa, ele resenha!
Nordestino não toma água com
açúcar, ele toma garapa!
Nordestino não percebe, ele dá fé!
Nordestino não sai apressado, ele
sai desembestado!
Nordestino não aperta, ele arroxa!
Nordestino não dá volta, ele arrudeia!
Nordestino não espera um minuto,
ele espera um pedacinho!
Nordestino não é distraído, ele é
avoado, apombaiado!
Nordestino quando está irritado
com alguém que fica diz: Homi largue de frangagem!
Nordestino não fica com vergonha,
ele fica encabulado, todo errado!
Nordestino não passa a roupa, ele engoma a roupa!
Nordestino não houve barulho, ele ouve zuada!
Nordestino não acompanha casal de
namorados, ele segura vela!
Nordestino não rega as plantas, ele ‘agoa’ as plantas.
Nordestino não quebra algo, ele tora!
Nordestino não é esperto, ele é desenrolado!
Nordestino não é rico, ele é um cabra
estribado!
Nordestino não é homem, ele é macho!
Nordestino não pede almoço, ele
pede o cumê
Nordestino não come carne, ele come ‘mistura’
Nordestino não lancha, merenda!
Nordestino não fica cheio quando
come, ele enche o bucho!
Nordestino não dá bronca, dá carão!
Nordestino não tem diarréia, tem caganeira!
Nordestino não tem mau cheiro nas
axilas, ele tem suvaqueira!
Nordestino não tem perna fina,
ele tem dois cambitos!
Nordestino não é mulherengo, ele
é raparigueiro!
Nordestino não se dá mal, ele se lasca
todinho!
Nordestino não é cheio de
frescura, é pantinzeiro!
Nordestino não pula, dá pinote!
Nordestino não fica bravo, fica com a gota serena!
Nordestino não é malandro, é cabra de pêia!
Nordestino não fica apaixonado,
ele arrêia os pneus todinho!
No Nordeste tem uma interculturalidade
imensa, tanto nas comidas, bebidas, linguagem, vestimentas...
Especificamente iremos falar
sobre a linguagem, o Nordeste e o restante do Brasil foi colonizado pelos
portugueses, porém vieram mais pessoas de outros países no mesmo período, como
por exemplo os espanhóis, dos quais deixaram seus estilos de falar, daí
transformou-se em dialetos, sotaque, gírias, etc... Por isso pessoas de outras regiões do país dizem
que falamos errado, ”SÓ QUE NÃO!”
Exemplos:
Arriba, PALAVRA ESPANHOLA: Arriba essa calça menino...
Pregunta, PALAVRA ESPANHOLA. Ele me preguntou... Se nós tivéssemos sido colonizados pelos povos do LATIM CLÁSSICO, seria outra coisa, mas fomos colonizados pelos povos do LATIM VULGAR... Fazer o quê???